11 de abril de 2018

Eu, Tonya

Julgo que ainda está nas salas de muitos cinemas, por isso se puderem não percam este filme. A história é verídica, mas muito bem contada, com flashbacks excelentemente enquadrados.

Tonya Harding foi uma patinadora artística de sucesso do início dos anos 90, oriunda de uma família humilde americana. Desde cedo que a mãe lhe identificou o talento, lançando-a na patinagem que acabou por se tornar na única coisa na sua vida. Mas, no mundo da patinagem, a arte não é tudo. Por várias vezes, Tonya foi posta de parte por não ser uma representante à altura dos Estados Unidos da América, devido à família de onde vinha e ao tipo de vestuário que usava. Era aquilo a que chamamos «foleira».

Ainda assim, a sua carreira progrediu, acompanhada por uma mãe fria e sem pingo de humanidade (Allison Janney faz um papel brutal, que lhe valeu o Óscar de Melhor Atriz Secundária) que nem quando quer parecer humana o consegue ser.

Até que um dia a principal concorrente de Tonya é brutalmente agredida nas pernas numa sessão de treinos. As suspeitas acabam por reacair em Tonya e nas pessoas que a rodeiam, destruindo totalmente a sua carreira.

Um filme a não perder. Muito bem adaptado da história real e ao mesmo tempo com interpretações excecionais.

Sem comentários: